9 de dezembro de 2011

Desmontando o computador: Placa Gráfica

Ok depois de já termos quase todas a peças fundamentais de um computador, chega a vez da Placa Gráfica.
Se quisermos seguir a analogia do corpo humano para usar comparação a placa gráfica, tal como no computador, é uma mistura de vários componentes e no caso da analogia de vários orgãos.
Porque? simples porque a placa gráfica é como que um mini computador dentro de outro computador. Ok, eu sei que parece confuso mas vamos desmontar a Gráfica e perceberemos melhor.

A placa gráfica é constituida por uma board, memória, e processador, isto tudo em ponto reduzido para encaixar nas slots PCI ou PCI-Express.
Então quando estamos em vias de escolher uma boa gráfica devemos ter em conta não só a memória mas tambem as velocidades de processamento do GPU(do inglês Graphics Processing Unit).
Erradamente as pessoas quando escolhem uma gráfica teem por hábito apenas olhar para a memória, no fundo iludidas pela publicidade feita pelas grandes superficies de informática, é importante saber as velocidades de processamento que o GPU tem.

Para que serve o GPU poderão perguntar. No fundo é o responsável pela aceleração gráfica. Pode ser encontrado em várias plataformas para alem do PC, tais como, consolas, smartphones, estações de trabalho, etc.

Relativamente à placas gráficas não há muito mais a dizer, apenas quando tiverem em vias de adquirir uma olhem não só para a quantidade de memória da mesma, mas tambem para que tipo de memória ela tem (DDRII ou DDRIII), e ainda para a velocidade de aceleração gráfica.

25 de outubro de 2011

Desmontando o computador: Memória Ram

Continuando com o tema "Desmontando o computador", hoje chega a vez da Memória Ram.
RAM do inglês Random Access Memory, esta memória é usada pelo processador para escrita e leitura de informação. Esta é tambem usada pelo processador para armazenar informação sobre o que está a correr naquele instante, por exemplo tempo um programa a correr, o processador usa a memória ram para armazenar dados sobre esse programa.


Um desvantagem sobre a memória RAM é que a mesma é volátil, ou seja, quando se reinicia a nossa máquina ela apaga toda a informação que foi lá colocada pelo processador.
No entanto, a mesma continua a ter um papel fundamental para o nosso computador manter um bom desempenho, e a quantidade de memória é essencial, pois quanto mais memória RAM tivermos maior vai ser a capacidade de armazenamento disponibilizada pelo processador.
Secalhar a esta altura devem questionar-se sobre as frequencias que aparecem nas lojas, como 667Mhz e 800Mhz, bom isto é nada mais nada menos que a velocidade de transferencia de dados que cada memória permite enviar ou receber por segundo. quando mais alta a frequencia maior é a velocidade.

Dentro das mesmórias existem tambem vários tipos, nos PCs mais antigos utilizava-se as SIMM, do inglês Single In-Line Memory Module, este formato de memória RAM foi usado durante cerca de 20 anos nos computadores(desde inicio da década de 80 até ao final da década de 90).
Na actualidade usa-se os DIMM, do inglês Dual In-Lina Memory Module, qual é a diferença poderão questionar? Realmente está nos contactos de cada modulo, sendo que os módulos SIMM só teem contactos de um dos lados e os módulos DIMM teem dos dois. Contactos são aqueles pequenos quadrados de cobre(alguem que me corrija se estiver enganado) que fazem contacto entre a memória e a motherboard.
Hoje em dia já existem memórias com capacidades de armazenamento por modulo bastante boas chega aos 4096Mb, vulgos 4Gigabytes, e velocidades de transmissão de dados que atingem já os 1600Mhz, para quem não se lembra aqui à 6-7 anos atrás uma memória de 400Mhz era considerada um verdadeiro canhão e custava muito caro, agora é completamente obsoleta.
Actualmente o preço é variável, mas uma memória DDRII de 2Gb e com 800Mhz de velocidade pode custar 21€ o que acreditem é muito acessível.

Temos tambem as memórias para os PCs portáteis, as SO-DIMM, do inglês Small Outline

Dual In-Line Memory Module, a diferença essencial está no tamanho, as DIMM podem por exemplo ter o cumprimento de uma caixa de CD e as SO-DIMM por exemplo só ter metade desse comprimento.

A titulo de curiosidade estas memórias são usadas tambem em PCs teóricamente desktop(de secretária), bom tendo uma noção do tamanho vejam por exemplo um Mac MINI(Os Macintosh ficam para outra altura), este leva memórias SO-DIMM o que lhe permite reduzir drasticamente o tamanho, e ao nível do preço praticado pelas lojas, é exactamente o mesmo que nas memórias ditas normais.

17 de outubro de 2011

Recuperando um HDD

Certamente que já a todos aconteceu desligar o PC e quando volta a ligar este não iniciar, e pensarmos, porra tinha tanta coisa ali, e agora? A pedido de um colega, vou tentar explicar os meus métodos de recuperação de um HDD.
Bom o erro comum será que o sistema operativo não inicia, ou crasha aparecendo um

Blue Screen de erro do windows, outras vezes é reiniciação constante, ou seja o windows começa o loading(carregamento dos ficheiros para iniciar o mesmo abrir) mas aparece o BlueScreen durante 1 ou 2 segundos e este volta a reiniciar.

Isto poderá acontecer por dois motivos, ou antes do encerramento houve alguma alteração ao nível do ficheiros do sistema operativo que o leva a entrar em erro, ou problemas fisicos no próprio disco.
Mas se o mesmo não inicia como devemos proceder?

Bom usando um cd de instalação do windows, podemos tentar fazer uma reparação da instalação do mesmo, e se ficar igual ou a reparação não for possível?
Eu passo para uma reinstalação do próprio sistema operativo. Os entendidos na matéria diriam que era simples, apenas iniciar uma linha de comandos do DOS, e fazer um Chkdsk(Check Disk, serve para o windows procurar por erros nos ficheiros de sistema do disco), claro que esse pensamento está tambem correcto, no entanto a questão que fica é: Será que o disco tem Bad Sectors(São avarias ao nível fisico do próprio HDD)?

Apenas olhando para ele é impossível de saber se há ou não, mas em caso positivo

correr o Check Disk é um erro crasso se temos informação para recuperar. Isto porque ao correr o Check Disk este procura por erros no disco e caso detecte um bad sector elimina todos os dados que estão nesse ou nesses bad sectors. Como a informação num HDD é guardada de forma fragmentada("em pedaços"), mesmo os pedaços que não estavam no bad sector são apagados, porque são identificados pelo software como um todo e não como um fragmento.
Existem milhares de relatos de pessoas que perderam dados de um disco inteiro porque não quiseram fazer backup dos ficheiros que tinham, e quando usaram o check disk perderam tudo.
O que acontece depois é que todos os ficheiros apagados via chkdsk não teem recuperação possível, idependentemente de se usar programas como o Spinrite(programa de reparação e diagnóstico do HDD, bastante bom por sinal).

Então os passos que eu sigo são:
1º Reparação do sistema operativo;
2º Instalação do sistema operativo;
3º Backup da informação pretendida;
4º Correr Check Disk para procurar por erros e encontrar bad sectors;
5º Caso existam Bad Sectors, usar um software de regeneração do disco, como por exemplo "Flobo HDDBadSectorRepair";

Com isto termino com um conselho se não sabem se o disco tem bad sectors NUNCA CORRAM O CHECK DISK!!

Desmontando o computador: Motherboard

Bom continuando a linha dos interiores de um computador, hoje decidi-me a falar sobre a motherboard.
A Motherboard, tambem conhecida como Main Board, no mundo Apple apelidada de Logic Board, ou dentro do mundo informático simplesmente como "Mobo", é o componente de um computador que faz todos os outros componentes interagirem entre si, fazendo desta o mais importante componente de um computador, pois sem esta nada trabalha.


Continuando com a analogia ao corpo humano, para mais facilmente se perceber a importancia da Mobo, digamos que num corpo humano a nossa motherboard, será todo o sistema circulatório sanguíneo, bem como tambem o nosso sistema nervoso que faz a ligação entre as ordens dadas pelo cérebro e os musculos. Uma motherboard é assim.

Quando fazemos a aquisição de uma mainboard, devemos ter em conta vários pontos, sendo que um deles passa tambem pelo orçamento que temos disponível. Existem Mobos com valores entre os 50€ e os 400€. Muitos se questionarão porque? Por norma, a resposta pode estar como numero e tipo de slots disponibilizadas em cada modelo, que nos mais baratos custumam ser poucas. Usualmente a configuração de uma mobo mais barata é a seguinte, duas slots para a RAM, uma slot PCI, e outra PCI-Express. Ok ok já estou a entrar em nomes esquesitos, vou tentar explicar o que é isto de PCI e PCI-Express.


PCI do inglês "Peripheral Component Interconnect" é uma slot, como o próprio nome indica, para fazer uma ligação com componentes periféricos. Usando exemplos práticos posso referir a placa gráfica, toda a gente nas suas maquinas hoje em dia refere que tem a placa XPTO com xMB, bom hoje em dia estas placas são todas "encaixadas" nestes espaços que lhes são dedicados. Quando dei o exemplo de placa gráfica, tambem pode ser uma placa de som, ou mesmo um placa de expansão de slots USB.

PCI-Express tem exactamente a mesma função que a slot PCI convencional, então qual é a diferença? bom como o nome indica será na velocidade de transmissão de informação, sendo que a PCI convencional consegue transferencia de informação entre 133MB/s a 533MB/s, bem alto não?! Bom as PCI-Express tem velocidades desde os 250MB/s e vão até 16GB/s.

Então quando compramos uma motherboard para o que devemos olhar? Bom, por exemplo a compatibilidade com o processador que querem, eu sou da opinião que devemos começar um computador pela board, sempre com uma ideia do produto final mas começar pela board, e acima de tudo deixar margem para evoluir a maquina nos anos seguintes, ou seja, gastar mais numa Mobo que já tenha um numero de slots de expansão bons, quer ao nível da Ram quer ao nível de slots PCIs. Usando o meu exemplo, quando montei o meu computador na escolha da board vi até onde poderia expandir a board, uma vez que cada slot tem limitação, e o numero de slots, por exemplo na RAM tenho 4 Slots e nas PCIs tenho 4 de cada tambem, assim há margem de manobra para melhorar no futuro sem gastar dinheiro numa configuração toda nova.
Uma pequena nota tambem quando escolherem a Mobo escolham uma que já permite mais tarde aplicar componentes de uma configuração avançada, pois o Hardware informático todos os dias está a evoluir.

13 de outubro de 2011

Desmontando o computador: CPU

Seguindo uma sugestão de um amigo decidi-me a falar um pouco sobre os conteúdos das maquinas que possuímos em casa, já que pelo simples facto de estar dentro de uma caixa 90% das pessoas ignora o que se passa lá dentro.
Hoje falarei sobre CPU, do inglês Central processing Unit, tambem conhecido pelo vulgo "processador",
Bom qual é a função desta parte de um computador? Como o próprio nome indica, tem o intuito de processar informação, informação esta dada quer seja pelo sistema operativo, como por uma aplicação de trabalho bem como por um jogo.
Esta é a função de um processador, comparando por exemplo com orgãos do ser humano, o nosso processador seria o Cérebro, que tal como um processador recebe a informação através de estimulos, processa-a e de seguida dá uma resposta ao corpo em como deverá reagir. Um CPU é assim.

Indo um pouco atrás na história e pegando no exemplo do disco rigido, um CPU tambem tinha dimensões verdadeiramente astronómicas, um computador completo chegava a ter dimensões de um apartamento. Na actualidade os processadores teem tamanhos muito reduzidos, e capacidades de processamento muito elevadas, técnicamente este tipo de CPU é chamado de microprocessador. Apareceu para revolucionar o mercado dos computadores em 1970.
Os jovens e crianças desta ultima geração já conheceram os computadores com
velocidades grandes de processamento, ainda me lembro do primeiro computador lá de casa, penso que adquirido em 1994/1995, era um poderoso(para a época)i486 com um processador com frequencias de 50Mhz, sim não é engano era mesmo só 50Mhz.
E a correr o Windows 3.11, já para não falar que tinha uns joguinhos bem viciantes.

Actualmente as frequencias dos processadore comercializados já atingem os 4Ghz. Sendo que de certa forma estagnaram por aí, pois a evolução continuou ao nível dos núcleos e da memória cache dos CPUs.
O que são os núcleos perguntarão alguns, bom não são mais que processadores dentro de um próprio processador daí as velocidades de processamento terem supostamente baixado, está confuso não?

Bom imaginemos um CPU Dual Core(duplo núcleo), a intel e a AMD, tiveram que pensar assim, não dá para aumentar mais frequencia ao processador sem este perder estabilidade, algum carola deve ter-se lembrado então e se juntarmos dois?! no fundo um CPU dual core é isso mesmo, é a união de dois processadores num só

processador, ou seja, apesar de se ver dual cores com velocidades de 2.0Ghz(aparentemente mais baixas que as de um Pentium 4 por exemplo), na realidade a velocidade de processamento é 2x2.0Ghz, porque tem dois processadores distintos(Núcleos) dentro de um processador principal.
Muitas pessoas desconhecendo isto e estando habituadas a ver a velocidade de processamento a crescer, tiraram crédito aos processadores multi-nucleo, pensando que se as velocidades baixam então o desempenho tambem baixa, o que não é verdade.

Passando para a memória cache, que não é mais que a memória intermédia de um processador.
Quando estamos a abrir uma aplicação por exemplo vemos que demora o seu tempo, no entanto, quando a tentamos abrir uma segunda vez pouco tempo depois vemos que foi mais rápido todo o processo. Quando é dada primeira informação ao CPU para este processar na hora, ele está a usar a memória principal, quando é dada a segunda ordem de processamento, já está a usar a memória cache.
Bom vamos usar um exemplo prático, supondo que estamos em casa e nos mandam ir ao supermercado comprar qualquer coisa, dão-nos a lista das compras, pegamos nela e lemos o que lá está, estamos a processar esta primeira informação, usando a memória principal, quando chegamos ao supermercado e retiramos a lista do bolso e começamos a ler vemos que já fixámos os primeiros ingredientes da lista logo a nossa leitura da lista vai ser mais célere, aqui estamos a usar a memória cache, um sistema operativo que saiba funcionar bem com esta parte do processador e torna tudo mais rápido, quase como um multi-task.

Bom no fundo a nossa escolha num CPU deverá recair não só na velocidade, como na quantidade de nucleos, mas tambem na capacidade de cache L2 que o processador tem, como esta tecnologia está bem desenvolvida, hoje em dia podemos adquirir potentes processadores com um baixo custo.

12 de outubro de 2011

Armazenamento: HDD vs SSD

O futuro trouxe evolução, e no que toca a armazenamento informático, a evolução foi bastante grande!


Aqui à 20 anos atrás os discos eram muito grandes e com capacidades de armazenamento muito reduzidas. Dai os computadores terem um tamanho considerável e não ser propriamente viavél para o utilizador comum possuir um computador em casa.
A tendencia será a que o espaço disponível aumente e que o tamanho dos discos reduza ou pelo menos que se mantenha.

Eu recordo-me de à cerca de 10-12 anos atrás abrir o computador lá de casa ter um disco 12,5Gb e pensar, uau tenho praqui espaço que nunca mais acaba, acabei por constatar mais tarde que isso não era verdade. A diferença desse disco para o disco de 320Gb que adquiri à 3-4 anos ao nível do tamanho é nenhuma. Exactamente o mesmo tamanho no entanto quase 30x mais capacidade.

Começando um pouco pelos HDD(Hard Disk Drive), são os discos mais comuns de hoje em dia presentes em todos os computadores Desktops ou portáteis.
Actualmente teem o preço por Gigabyte mais barato(0,05€/Gb) existente no mercado, tem tambem a vantagem de escrever dados encriptados por cima dos dados antigos, tem a possibilidade de escrita no disco infinitamente, ou seja podemos escrever dados no disco e apagar e voltar a escrever sem limite ao longo do seu ciclo do vida.



Os SSD (Solid State Drive)dando algum exemplo para que possam imaginar é como um cartão de memória de uma maquina fotográfica, tambem teem contras, um deles é o preço elevadissímo por Gigabyte que começa em valores como 1,11€, ou seja, o preço final será pouco económico, outro ponto negativo a apresentar sobre os SSD é que não re-escrevem o mesmo ficheiro, isto quer dizer o seguinte: imaginemos que alguem tem informação no SSD que quer ver encriptada, ao proceder com a encriptação da informação, num disco SSD ele vai criar um novo ficheiro de informação encriptada, deixando ainda presente no disco a informação antiga, o que significa que o usuário depois de encriptar os dados deverá apagar os antigos que não estão encriptados.

Bom vamos às comparações que explicam melhor o que estou a dizer.
Um HDD é sensível ao magnetismo(eg: imanes), pode perder dados ou mesmo ficar danificado.
Já um SSD não sofre qualquer tipo de influencia magnética pelo que não haverá perda de dados.
Quanto a consumo energético um HDD consome em média 7Watts e um SSD 2Watts.
Relativamente ao tempo que demorar a arrancar as cabeças de leitura/escrito do disco, num HDD cerca de 2segundos, num SSD não demora nada, é instantaneo, uma vez que este não é mecanico.
A diferença na velocidade de leitura e escrita é surpreendente num Hdd conseguimos por excesso cerca de 70-100Mb/s, e num SSD uns espantosos 200-250Mb/s.
O tempo de vida tanto de um como de outro são bastante elevados no entanto num HDD esse tempo pode ser reduzido drásticamente devido a vibrações ou impacto, mas não deixando de ser um numero impressionante, 1,500,000 horas, o equivalente a 171 anos, sendo que não tem limite quando a ciclos de escrita.
Um SSD pode ter um duração até 2,000,000 de horas, o equivalente a 228 anos, no entanto apesar de vibrações e impactos não terem influencia no seu tempo de vida, teem limitação de ciclos de escrita, sendo que se estiverem em escrita constante apenas duram 40 anos(o que não deixa de ser bastante).
Num HDD estamos habituados a ouvi-los fazer barulho que são o próprio disco a rodar e as cabeças de leitura e escrita a mexer no disco, bom num SSD como não tem nada mecanico não há lugar a barulhos incomodativos, e por acréscimo aquece muito menos que um disco HDD, chega-se a dizer que apenas aquece um terço, o que é bom eu diria que um disco rigido deverá atingir temperaturas a rondar os 45º-50º, o que significa que um SSD deverá atingir temperaturas a rondar os 10º-18º.
Outra vantagem será a fragmentação dos dados no disco. Num HDD quando estamosa escrever dados no mesmo ele fragmenta os dados para os deixar digamos que espalhdos pelo disco, já num SSD não lugar a fragmentação influenciando tambem a velocidade de funcionamento.

Posto isto qual será melhor?! Na minha opinião para manuseamento e escrita constantes, um SSD, no entanto se procuramos algo mais estático e com muita capacidade de armazenamento, por enquanto a escolha acertada/económica continua a ser um HDD.

11 de outubro de 2011

Reciclagem 1.5

Após alguma utilização do Ubuntu Studio no meu laptop, o aspecto inicial dele quando inicia é este:

Decidido, começo a testar as aplicações que a própria distribuição já trás bem como novas para outro tipo de uso que lhe queira dar.
Como tinha de arrancar por algum lado, decidi primeiro testar a edição de imagem, o programa escolhido foi o GIMP Image Editor.
Não é nenhum photoshop mas faz bem o seu trabalho, com várias ferramentas para que possa fazer uma edição de imagem quase ao nível profissional.
Já para não falar que tudo se processa numa excelente velocidade dada a idade que o portátil já tem.

As aplicações de vídeo ainda não testei o suficiente para poder opinar, uma vez que procuro alguma alternativa ao After Effects que seja compatível com Linux sem recorrer à emulação.

Para os compositores de música, o Ubuntu Studio vem apetrechado de uma boa quantidade de aplicativos que poderemos usar:
Temos o Hydrogen Drum Machine que é muito semelhante ao Fruity Loops, mas especifico para instrumentos de percussão, desde um kick ao snare como também ao Clap.
O Ardour para edição de som, entre outras várias dentro da produção musical.

Mesmo para WebDesign teem uma boa aplicação chamada de KompoZer, um pouco ao estilo de Dreamweaver e Microsoft FrontPage, mas ainda não tão desenvolvido.
Para os mais descrentes aconselho a testar, e garanto que ficarão surpreendidos.


Por esta altura ao ler, muitos devem questionar, "Mas este Portátil é só trabalho? E o lazer?"
Bom, para momentos de distracção informática dentro daquilo que gosto de jogar já testei o Simutrans, que é um jogo de simulação do sistema de transportes, é como uma réplica do velhinho Transport Tycoon(Para os utilizadores de Sistema operativo Windows podem usar sempre o OpenTTD). Apesar de um look retro é bastante viciante!
Para quem ainda se lembra do velhinho Elifoot existe também uma alternativa chamada Bygfoot, é em quase tudo igual ao Elifoot é chegar e jogar!!
Por fim também testei o grande jogo do momento Minecraft, este é distribuido pelo próprio Notch(criador do jogo) para os vários sistemas operativos.

O futuro passa, de alguma forma, pela reciclagem. Uma vez que os nossos recursos são escassos, e o consumo dos mesmos é elevadíssimo.