13 de outubro de 2011

Desmontando o computador: CPU

Seguindo uma sugestão de um amigo decidi-me a falar um pouco sobre os conteúdos das maquinas que possuímos em casa, já que pelo simples facto de estar dentro de uma caixa 90% das pessoas ignora o que se passa lá dentro.
Hoje falarei sobre CPU, do inglês Central processing Unit, tambem conhecido pelo vulgo "processador",
Bom qual é a função desta parte de um computador? Como o próprio nome indica, tem o intuito de processar informação, informação esta dada quer seja pelo sistema operativo, como por uma aplicação de trabalho bem como por um jogo.
Esta é a função de um processador, comparando por exemplo com orgãos do ser humano, o nosso processador seria o Cérebro, que tal como um processador recebe a informação através de estimulos, processa-a e de seguida dá uma resposta ao corpo em como deverá reagir. Um CPU é assim.

Indo um pouco atrás na história e pegando no exemplo do disco rigido, um CPU tambem tinha dimensões verdadeiramente astronómicas, um computador completo chegava a ter dimensões de um apartamento. Na actualidade os processadores teem tamanhos muito reduzidos, e capacidades de processamento muito elevadas, técnicamente este tipo de CPU é chamado de microprocessador. Apareceu para revolucionar o mercado dos computadores em 1970.
Os jovens e crianças desta ultima geração já conheceram os computadores com
velocidades grandes de processamento, ainda me lembro do primeiro computador lá de casa, penso que adquirido em 1994/1995, era um poderoso(para a época)i486 com um processador com frequencias de 50Mhz, sim não é engano era mesmo só 50Mhz.
E a correr o Windows 3.11, já para não falar que tinha uns joguinhos bem viciantes.

Actualmente as frequencias dos processadore comercializados já atingem os 4Ghz. Sendo que de certa forma estagnaram por aí, pois a evolução continuou ao nível dos núcleos e da memória cache dos CPUs.
O que são os núcleos perguntarão alguns, bom não são mais que processadores dentro de um próprio processador daí as velocidades de processamento terem supostamente baixado, está confuso não?

Bom imaginemos um CPU Dual Core(duplo núcleo), a intel e a AMD, tiveram que pensar assim, não dá para aumentar mais frequencia ao processador sem este perder estabilidade, algum carola deve ter-se lembrado então e se juntarmos dois?! no fundo um CPU dual core é isso mesmo, é a união de dois processadores num só

processador, ou seja, apesar de se ver dual cores com velocidades de 2.0Ghz(aparentemente mais baixas que as de um Pentium 4 por exemplo), na realidade a velocidade de processamento é 2x2.0Ghz, porque tem dois processadores distintos(Núcleos) dentro de um processador principal.
Muitas pessoas desconhecendo isto e estando habituadas a ver a velocidade de processamento a crescer, tiraram crédito aos processadores multi-nucleo, pensando que se as velocidades baixam então o desempenho tambem baixa, o que não é verdade.

Passando para a memória cache, que não é mais que a memória intermédia de um processador.
Quando estamos a abrir uma aplicação por exemplo vemos que demora o seu tempo, no entanto, quando a tentamos abrir uma segunda vez pouco tempo depois vemos que foi mais rápido todo o processo. Quando é dada primeira informação ao CPU para este processar na hora, ele está a usar a memória principal, quando é dada a segunda ordem de processamento, já está a usar a memória cache.
Bom vamos usar um exemplo prático, supondo que estamos em casa e nos mandam ir ao supermercado comprar qualquer coisa, dão-nos a lista das compras, pegamos nela e lemos o que lá está, estamos a processar esta primeira informação, usando a memória principal, quando chegamos ao supermercado e retiramos a lista do bolso e começamos a ler vemos que já fixámos os primeiros ingredientes da lista logo a nossa leitura da lista vai ser mais célere, aqui estamos a usar a memória cache, um sistema operativo que saiba funcionar bem com esta parte do processador e torna tudo mais rápido, quase como um multi-task.

Bom no fundo a nossa escolha num CPU deverá recair não só na velocidade, como na quantidade de nucleos, mas tambem na capacidade de cache L2 que o processador tem, como esta tecnologia está bem desenvolvida, hoje em dia podemos adquirir potentes processadores com um baixo custo.

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